SÃO PAULO – Os websites de compras coletivas, que caíram nas graças dos freguêses brasileiros no começo de 2010, aos poucos começam a revelar tuas vantagens também aos empreendedores do País. A modalidade de negócios B2B (business to business) ainda é novidade entre os empresários, entretanto promete supreender aqueles que desejam acrescentar tuas parcerias ou mesmo obter descontos.
Segundo a analista de atendimento individual do Sebrae, Denise Marques, as vantagens pros empresários de baixo porte são imensas, porém se declaram no momento em que o tópico é a aquisição de mercadorias e serviços de propriedade. “Eles são capazes de publicar e obter serviços e produtos confiáveis sem que, para esta finalidade, precisem se deslocar da empresa”, diz.
Outra praticidade está na comparação de preços. Afinal, pela web, a procura e comparação de fornecedores de diferentes regiões do País podem indicar uma infraestrutura de preços, custos e peculiaridade dos serviços e produtos diferenciados ao empreendedor. E isso talvez pode de fato ter sentido de a diferença entre um ótimo e um mau negócio. “Tal iniciativa costuma ser divertido, por incentivar a inclusão digital das micro, pequenas e médias organizações.
O empresário brasileiro necessita estar on-line e ser competitivo diante do atual universo globalizado”, diz o consultor dos comitês de Compras Coletivas e diretor da Câmara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico), Gerson Rolim. Atualmente, alguns websites nacionais prontamente visam ao atendimento do público empreendedor. Entre eles, estão o Bolsa de Negócios, do Sebrae, o Clube Indústria de Benefícios, da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e o Negócios Urbanos.
A escolha pelo portal, entretanto, dependerá do perfil e do interesse de cada empreendedor. No Negócios Urbanos, lançado no início desse ano, os interessados poderão achar produtos de papelaria, gráfica, banners, catálogos, brindes, equipamentos de escritórios e até móveis – que poderão ser adquiridos pela maneira on-line. “Pesquisamos os fornecedores dos produtos ofertados no web site pra impedir cada transtorno ao cliente”, diz a sócia gerente do Negócios Urbanos, Luana Campos Junqueira Grandino.
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Já no Bolsa de Negócios, do Sebrae, as transações comerciais são feitas de modo diferenciado. Ou seja, de modo off-line. “O website faz a intermediação entre os envolvidos, mas o restante da negociação é feito fora do portal”, esclarece Denise. Por isso, quem tiver interesse em responder às corporações, tem que estar ligado.
Diferentemente dos clientes, os empreendedores costumam ser mais criteriosos em tuas compras – acontecimento que necessita de um outro paradigma de vendas e, sendo assim, uma outra estratégia em um portal. “O modelo B2C (business to consumer) de compra coletiva trabalha o impulso. Já no B2B, não. A compra necessita coincidir com o interesse da corporação no momento”, informa o professor do curso de pós-graduação em marketing digital da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Pedro Waengertner.